O propósito da maior parte das viagens é o trabalho, seguido pelo comércio, educação e lazer. Isto influi na duração do automóvel no estacionamento, seja na rua ou fora dela. Também influi no cumprimento das restrições de estacionamento nas vias públicas. O usuário vai ao seu destino independentemente de ter, ou não, lugar para estacionar. Simplesmente vai aos lugares por necessidade. Em troca, o comércio a cada dia oferece aos seus clientes mais alternativas de estacionamento e, nesse sentido, são preferidos os comércios que possuem facilidade de estacionamento. É essa a razão de êxito, em muitos países, dos grandes centros comerciais se localizarem fora dos centros tradicionais.
A obrigação do trabalho, dos negócios e do comércio obrigam muitos usuários a violar restrições de estacionamento quando a cidade carece de um bom plano para proporcionar suficientes espaços para da via pública.
As cidades, grandes ou pequenas, que não contam com um sólido plano de estacionamento, cedo ou tarde enfrentará um grave problema com congestionamentos, debilitando o comércio da zona central, depreciando o valor das propriedades, problemas dos usuários com as autoridades, etc.
Existe uma relação muito estreita entre o usuário de estacionamento fora da rua e a distância que tem que caminhar o usuário até o seu destino final, depois de estacionar seu automóvel. Segundo uma pesquisa, foi constatado que a maioria dos usuários estão dispostos a andar no máximo 300 metros para chegar ao seu destino final.
Também, diversos estudos demonstram que a disposição do usuário em caminhar aumenta conforme o tempo que permanecer o seu veículo estacionado. Em termos gerais, pode-se dizer que quem estaciona 8 horas ou mais caminha quase o dobro de quem estaciona menos de duas horas.
Nessa pesquisa, verificou-se que as pessoas que estacionam seu automóvel por um grande período estão dispostas a caminhar mais se o estacionamento oferecer melhores condições de segurança e qualidade no atendimento.